PROJETO PEDAGÓGICO
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PROJETO PEDAGÓGICO SALA : Berçário/1 Ano CRECHE
Brinco…Descubro!!
Educadora: Márcia Magalhães ANO LETIVO: 2016/2017
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO 2. FUNDAMENTAÇÃO DO PROJETO DE SALA 2.1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.2. DO PRÓPRIO 3. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DO ESPAÇO E MATERIAIS 4. ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE EDUCATIVO 4.1. Sala de Berçário/ 1 Ano 5. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DAS ATIVIDADES 5.1. ROTINA DIÁRIA DAS SALAS 5.2. TIPOS DE ATIVIDADES 5.2.1. Rotina 5.2.2. Plano Anual De Atividades 6. ATIVIDADES A DESENVOLVER 6.1. OBJETIVOS GERAIS/ESPECÍFICOS 6.1.1. Objetivos Gerais da Creche 6.1.2. Objetivos Específicos da sala de Berçário/ 1 Ano 6.2. ATIVIDADES/ESTRATÉGIAS 6.3. ÁREAS DE CONTEÚDO 7. RECURSOS
8. AVALIAÇÃO 9. CONCLUSÃO
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1. INTRODUÇÃO “ Na Creche o principal não são as atividades planeadas, ainda que adequadas, mas sim as rotinas e os tempos de atividades livres. As crianças muito pequenas não se desenvolvem bem em am bientes “escolarizados”, onde realizam atividades em grupo dirigidas por um adulto, mas em contextos calorosos e atentos às suas necessidades individuais.” Gabriela Portugal A descoberta das emoções, dos sentidos, do corpo, etc., são alguns dos temas a tratar neste projeto. Um projeto Pedagógico de Sala é fundamental para o desenvolvimento equilibrado e harmonioso das crianças, assim, é de extrema importância que, o profissional que se encontra na sala da creche esteja atento às necessidades e interesses das crianças, quer a nível coletivo, quer a nível individual. A primeira infância é a fase da vida de um bebé, muito importante, pois envolve muitas mudanças, quer a nível físico, cognitivo e social.
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2. FUNDAMENTAÇÃO DO PROJETO DE SALA . “O projeto do educador é um projeto educativo/pedagógico que diz respeito ao grupo e contempla as opções e intenções educativas do educador e as formas como prevê orientar as oportunidades de desenvolvimento e aprendizagem de um grupo. Este projeto adapta-se às características de cada grupo, enquadra as iniciativas das crianças, os seus projetos individuais, de pequeno grupo ou de todo o grupo” (Ministério da Educação, 1997: p.44).
2.1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O tema deste Projeto, surgiu do facto de as crianças se encontrarem numa fase de descobertas, por exemplo, a descoberta do corpo, a descoberta dos sentidos, a descoberta do outro, das emoções, descobertas fundamentais e indispensáveis ao seu desenvolvimento enquanto pessoa.
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2.2. DO PRÓPRIO Ao elaborar o presente projeto tive em conta a idade das crianças, nível de desenvolvimento e as necessidades e interesses do grupo. Atendendo à faixa etária do grupo, procurei estabelecer um conjunto de objetivos e um plano anual de atividades que contemplam o tempo de concentração, a necessidade de estabelecer
uma
relação
de
afeto,
de
movimento,
de
experimentação e a realização de atividades simples e lúdicas. Segundo Oliveira (2003), “A criança desde muito pequena brinca. Inicia brincando com o seu corpo, com objetos, brinca com o adulto. Logo brinca, também, com outras crianças estabelecendo relações com ela, (...) e fazendo de conta.” A criança nos seus primeiros anos de vida, utiliza o brincar como uma forma de linguagem que permite compreender, expressar-se, desenvolver os seus interesses, as suas aptidões e as suas possibilidades de bom relacionamento com os outros. É através do brincar que a criança descobre, pensa, compartilha, comunica, estabelece as bases do seu crescimento e evolução, etc. Por outro lado, são os sentidos que lhe transmitem a percepção que tem na realidade. Deste modo, quer o brincar, quer os sentidos contribuem cada um à sua maneira para a criança construir a sua identidade, conhecer-se a si, aos outros e ao meio em que está inserida. Centro Social Nossa Senhora do Amparo – Mirandela
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3.
ORGANIZAÇÃO
E
GESTÃO
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DO
ESPAÇO
E
MATERIAIS
“A reflexão permanente sobre a funcionalidade e adequação do espaço e potencialidades educativas dos m ateriais permite que a sua organização vá sendo modificada de acordo com as necessidades e evolução do grupo.” In Orientações Curriculares, p.38
4. ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE EDUCATIVO
O Educador tem que olhar para a criança como um todo, em todas as suas dimensões: emotivo – expressiva, socio-relacional e sensório-psicomotor, não subestimando qualquer uma delas. Aqui reside, pois a multidimensionalidade da educação na infância .
Se o grupo se sentir num clima harmonioso irá sentir-se muito mais motivado e deste modo irá realizar as suas atividades quer livres, quer orientadas, com mais gosto e claro está com melhores resultados. Às vezes, a falta de organização do espaço e dos materiais pode levar as crianças a desinteressarem-se pelas atividades, podendo até dificultar o desenvolvimento das crianças. Centro Social Nossa Senhora do Amparo – Mirandela
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Se os materiais estiverem ao alcance das crianças possibilitalhes ter a noção do que existe na sala, podendo desta forma, ter a iniciativa de os ir buscar para explora-los. Neste sentido, essa possível escolha dos materiais faz com que a criança tenha oportunidade de pôr em prática as duas ideias, mostrando desse modo as suas emoções, sentimentos e a forma como interpreta a sua realidade. O Educador ao fomentar a exploração dos espaços e dos materiais está a promover a autonomia, a independência, a competência e sucesso do grupo. A organização do espaço e dos materiais contribui para a independência e autonomia da criança e do grupo.
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4.1. SALA DE BERÇÁRIO/ 1 ANO Sendo assim, as salas do Berçário e de 1 ano encontram-se organizadas da seguinte forma: A área do fraldário, sendo que a mesma contêm divisões para os pertences de cada criança (mudas de roupa, cabides e produtos de higiene), uma banheira, assim como um balde para fraldas. Tem várias espreguiçadeiras para aqueles que ainda não se sentam e um parque. Há ainda os materiais didáticos na sala, que são bastante importantes para o desenvolvimento integral das crianças, e no qual podemos enumerar: Bonecos com várias texturas/sons; Mordedores; Livros; Animais de borracha (que apitam ao apertar); Piscina com bolas; Pequenos ginásios Brinquedos sonoros; Brinquedos rotativos; Podem fazer parte ainda dos recursos materiais didáticos outros materiais que possam vir a ser trazidos pelas famílias. Área da Manta e jogos: onde nos reunimos para ouvir histórias, cantar canções, momento do “bom dia” e brincar livremente, desenvolvendo também as suas capacidades motoras (sentar sem apoio, apoiar-se nos seus braços em extensão, etc). Centro Social Nossa Senhora do Amparo – Mirandela
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LISTA NOMINAL DOS UTENTES BERÇÁRIO ANO LETIVO: 2016/ 2017
NOMES
DATA DE NASCIMENTO
Constança Gabriel Seramota Lopes
21/08/2016
Ribeiro Diogo Pedro Gonçalves Esteves
02/03/2016
Gabriel Duarte Jarra Freixo Alves
05/01/2016
Gonçalo Gil Pereira Afonso Alves
15/06/2016
Mara Yasmin Daniel Seixas
11/03/2016
Maria Flor Ramos Ferreira Pires
20/04/2016
Maria Inês Fructuoso Vaz
04/06/2016
Maria Teresa Diegues Pinto Lisboa
14/05/2016
Sofia Isabel Branco Xavier
20/02/2016
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A sala do berçário é constituída na sua totalidade por 10 crianças, destas crianças, seis são do sexo feminino e quatro do sexo masculino. Nesta fase as diferenças de meses entre as crianças fazem com que se encontrem em fases muito distintas do seu desenvolvimento, sendo necessário ter em conta este aspeto na planificação das atividades e rotinas diárias, de forma a respeitar o desenvolvimento de cada um. A exploração e a segurança tornam-se fundamentais para os bebés que vão conhecendo e criando laços afetivos com as pessoas da instituição, assim como com os outros bebés, iniciando um
processo
de socialização que permitirá a construção
progressiva de elementos que lhe permitirão atuar e ver-se como pessoa única dentro de um grupo social.
Dos 4 aos 6 meses Decorridos os primeiros 3 meses, período em que há uma espécie de reconhecimento inicial, o bebé começa a aperfeiçoar a sua comunicação social e, para isso, observa com grande interesse as caras das pessoas. Evolui também o processo de diferenciação entre o seu mundo interno e externo . Em relação à área motora e de coordenação ocorrem avanços significativos: os membros adquirem maior flexibilidade , permitindo níveis superiores de mobilidade (por ex. os braços já se deslocam à procura dos objetos, segurando-os e levando-os à boca para os explorar, utilizando ambas as mãos). Centro Social Nossa Senhora do Amparo – Mirandela
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O bebé sente prazer em emitir e ouvir os seus próprios sons. É neste período que o bebé inicia o seu processo de exploração do ambiente.
Dos 7 aos 9 meses
O bebé começa a entender as pessoas e os objetos como algo fora dos limites do seu próprio corpo – a consciência da existência de uma realidade externa torna-se cada vez mais clara. A mãe assume uma nova importância: a de “porto seguro” para aliviar a angústia e insegurança provocadas por este mundo externo cada vez mais identificado. A conquista do sentar sem apoio e a possibilidade de se movimentar sem ajuda são marcos importantes deste período – a possibilidade
de
gatinhar ou arrastar-se amplia de forma
significativa o universo do bebé, embora alguns evoluam directamente para a fase de ficar em pé.
Dos 10 aos 12 meses
É uma fase extremamente ativa. O bebé começa a explorar o ambiente por conta própria, deparando-se com os limites impostos por obstáculos físicos ou pelo adulto.
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Com a capacidade de maiores habilidades motoras, o bebé faz várias experiências e começa a formar conceitos, nomeadamente sobre distância e altura. As mãos tornam-se eficazes neste período – o bebé segura objectos de vários tamanhos e formas sem dificuldade. A habilidade de formar uma pinça com os dedos polegar e indicador é um marco significativo do desenvolvimento. A comunicação social está bem ativa, começando a reunir as primeiras sílabas e geralmente entende a maioria das mensagens que lhe são ditas. É também comum a chamada “palavra – frase”.
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4.2. SALA DE 1 ANO
LISTA NOMINAL DOS UTENTES 1 ANO ANO LETIVO: 2016/ 2017
NOMES
DATA DE NASCIMENTO
Ana Sofia Sousa Cabanas
31/10/2015
Clara Pires Mesquita
17/08/2015
Francisca Ferreira Beça
11/11/2015
Guilherme André Tavares Moreira 25/08/2015 Guilherme dos Santos Mota
28/06/2015
Teixeira Henrique Neves Feliciano
29/05/2015
José Pereira Correia Lopes
12/06/2015
Antunes Mafalda Paulo Pinheiro
22/12/2015
Maria Francisca Teixeira Martins
08/10/2015
Maria João Pereira
03/09/2015
Maria Luísa Pinto Carvalhais
06/08/2015
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A sala de 1 Ano é constituída na sua totalidade por onze crianças, destas crianças, sete são do sexo feminino e quatro do sexo masculino. Nesta fase ainda é precoce falar acerca do grupo, apenas se pode referir que as crianças têm idades muito próximas. Apesar disso, é notável a diferença de desenvolvimento dos mais novos para os mais velhos, uma vez que nesta faixa etária, a diferença de 3/4
meses
é
muito
significativa
no
que
se
refere
ao
desenvolvimento. Deste modo, pode dizer-se que as principais caraterísticas deste estádio são: a exploração manual e visual do ambiente; a experiência obtida com ações; a inteligência prática; as ações ocorrem antes do pensamento; a centralização no próprio corpo e a noção de permanência do objeto.
Dos 12 aos 18 meses, é despertado o comportamento experimental as crianças, estas repetem as experiências bem sucedidas (quando um determinado comportamento dá o resultado que queria. As crianças vão fazendo novas experiências para ver se os resultados são os mesmos).
Dos 18 aos 24 meses, forma-se a noção de objecto permanente, que vai ter repercussões no desenvolvimento porque a criança aprende que o objecto existe fora da sua percepção, ela cria a imagem do objecto.
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Sendo assim, surge a função simbólica que se caracteriza pela capacidade de representar o objeto quando está ausente. Esta é uma fase de transição da inteligência sensório - motora para uma inteligência representativa e simbólica. Formam-se também as primeiras palavras, através da função simbólica e da imitação diferida (imitação de comportamentos/sons; imitação do que vê/ouve.
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5.ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DAS ATIVIDADES
5.1. Rotina Diária Cada criança tem o seu ritmo próprio, logo estes horários são flexíveis tendo em conta as necessidades do grupo e de cada criança. Não podemos dizer que há uma rotina definida. No entanto há momentos em que se proporcionam as condições para que se vão criando pequenas rotinas para os nossos pequenotes.
Sala do Berçário Manhã:
Neste período, há crianças que ainda dormem o seu soninho da manhã. Almoçam, faz-se a muda da fralda e preparam-se as crianças para dormir, algumas com os seus “vícios”, outras sem eles mas todas prontas para a tão desejada sestinha.
Tarde:
Depois do soninho e antes do lanche é a hora indicada para a brincadeira e é na manta quando estão todos reunidos que se cantam canções mimadas, jogos de imitação, se mostram algumas imagens e se diz os seus nomes. É a brincar e a imitar que aprendemos…
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ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DAS ATIVIDADES
Rotina Diária Sala de 1 Ano Manhã:
9.30h-10.00h - Acolhimento 10.00h-10.30 – Atividade orientada 10.30h-11.00h - Higiene 11.00h-11.45h – Almoço 11.45h-12.15h - Higiene 12.15h- 14.30h - Descanso
Tarde:
14.30h-15.00h - Atividades livres 15.00h-15.30h - Atividade orientada 15.30h-16.00h - Lanche 16.00h-16.30h - Higiene 16.30h-17.30h - Música, canções, histórias, jogos, etc. 17.30h-18.00h - Saída
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5.2. TIPOS DE ATIVIDADES
5.2.1. ROTINA A distribuição do tempo educativo faz-se de modo flexível, dando origem a uma rotina educativa, sempre com o objetivo de as crianças se sentirem seguras. A rotina desempenha também um papel fundamental na captação do tempo e dos processos temporais. A criança começa a ter maior perceção das fases pelas quais a e dessa forma consegue também um encadeamento de todas as sequências. A rotina é, sem dúvida, um e para o educador pois, assim torna-se muito mais fácil gerir o seu tempo da forma mais apropriada.
“A sucessão da cada dia ou sessão tem um determinado ritmo existindo,deste modo, uma rotina que é educativa porque é intencionalmente planeada pela educadora e porque é conhecida pelas crianças que sabem o que podem fazer nos vários momentos e prever a sua sucessão, tendo a liberdade de propor modificações. Nem todos os dias são iguais, as propostas do Educador ou das crianças podem modificar o quotidiano habitual.”
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5.2.2.PLANO ANUAL DE ATIVIDADES
DIA COMEMORATIVO
DATA
Receção do Ano Letivo 2016/2017 Reuniões de Pais
ATIVIDADES Receção aos Alunos
Realização de Atividades Setembro Lúdicas Apresentação do Espaço Físico Dar a conhecer projetos e normas da Instituição
Dia do Animal
Visita de um animal às salas Outubro
Dia da alimentação
Confeção de uma sopa
São Martinho
Apresentação do Teatro Maria Castanha
Dia dos Direitos das Crianças
Comemorar a quadra Natalícia
Dia de Reis
Novembro
Pintura de uma castanha com tinta
Dezembro
Dia do Pijama Troca de presentes entre as salas da creche Lanche convívio
Janeiro
Dia dos Namorados
Pintar com o dedo um sino de Natal Elaboração de coroas Elaboração de um cartão
Fevereiro Carnaval
Desfile das crianças pela escola
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Dia do Pai Exploração
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Pintura de uma tela do
tema
Março
Elaborar um placard
“Primavera”
Fazer uma flor com as mãos
Dia da Água
Experiências com bolas de sabão
Páscoa Dia Mundial do Livro
Visita Pascal Abril
Convidar uma Mãe/Pai para vir contar uma história
Dia Mundial da Dança
Visita de uma professora de Dança
Dia do Sol Dia da Mãe
Teatro de Sombras Maio
Aula de Ioga
Dia da Pastelaria Confeção do Bolo de Iogurte Dia Mundial da Criança
Brincadeiras nos insufláveis Junho
Experiências com água
Dia Mundial dos Oceanos Trazer uma piscina para o parque e deixar as crianças chapinhar. Dias com diversão
Julho
Atividades
Programadas e
realizadas com a colaboração das Famílias
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6. ATIVIDADES A DESENVOLVER
6.1. OBJETIVOS GERAIS/ESPECÍFICOS
Proporcionar o bem-estar e desenvolvimento integral das crianças num clima de segurança afetiva, durante o afastamento parcial do seu meio família;
Pretender constituir-se como um parceiro privilegiado dos pais na continuidade dos cuidados e do afeto;
Encorajar
a
individualização
de
cada
criança
respeitando os seus tempos, ou seus ritmos e as suas preferências pessoais, potenciando o desenvolvimento psico-afetivo de cada uma;
Oferecer
diferentes
tempos
de
atividades
bem
estruturadas e organizadas de sensibilidade do corpo e ao movimento, de expressão criativa e oral, dos conteúdos de relação consigo e com os outros, de abertura ao imaginário, respeitando as suas fantasia, procurando dar sentido e espaço à sua livre expressão, ao seu afeto;
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Criar espaços para que se crie uma relação de amizade, afetividade com crianças para que elas se sintam seguras, amadas, com estabilidade. Para que possam agir
e
consequentemente
crescer
num
ambiente
favorável ao seu desenvolvimento;
Proporcionar à criança um contato com o meio que a rodeia se sinta conhecedora, integrante e participante nesse meio, para que se desenvolva o processo de socialização;
Pretende ser o espaço de construção da história feliz de cada criança.
6.1.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA SALA DO BERÇÁRIO
1. Desenvolvimento social e afetivo Relação com as crianças e adultos:
Estabelecer um clima calmo e afectivo que facilite a adaptação da criança e dos pais da creche;
Estimular uma relação estreita e de confiança com as crianças e os pais;
Estimular uma relação estreita e de confiança com as crianças e os pais;
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Estimular a necessidade que o bebé tem de ouvir a voz do adulto e de sentir contato físico dele;
Respeitar o ritmo de desenvolvimento da criança.
2. Aquisição de hábitos:
Desmame: agem a uma alimentação diversificada;
Introdução de alimentos sólidos;
Separação de pratos.
3.Desenvolvimento sensorial Visão
Estimular a observação do mundo que rodeia o bebé, facilitando-lhe assim a coordenação visual-motora, ou seja, a capacidade de manipular os objetos.
Audição
Estimular o “palrar” do bebé, emitindo o adulto os mesmos sons que o bebé e dizendo-lhe palavras simples (mãe, pai, papa, cão, etc…);
Proporcionar ao bebé a audição de sons variados, através de objetos, de música, de utilização do próprio corpo do adulto (palmas, estalinhos com a boca e os dedos, etc…).
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Tacto
Permitir ao bebé explorar com as mãos os objectos de formatos, tamanhos e texturas diferentes, assim como a exploração do seu corpo e do corpo do adulto (fazer festinhas, pegar nas mãos, no nariz, pôr o dedo na boca do adulto, etc…).
Gosto
Introdução
de
novos
paladares,
através
de
uma
alimentação diversificada;
O contato da boca do bebé com os objectos, também lhe traz novas sensações gustativas.
4. Desenvolvimento psicomotor Evolução da postura do bebé
Fortalecimento dos músculos do pescoço que permitem ao bebé segurar a cabeça e controlar os seus movimentos;
Rolar sobre si mesmo para o lado esquerdo e direito, ar da posição de costas para a de barriga para baixo;
Rolar sobre si mesmo para o lado esquerdo e direito, ar da posição de costas para a de barriga para baixo;
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Da barriga para baixo, suster com os braços o peso do corpo;
Sentar com apoio;
Sentar sem necessitar qualquer apoio;
Gatinhar;
Pôr-se de pé agarrado às coisas ou apoiado no adulto;
Pôr-se de pé sozinho sem apoio;
Marchar apoiado nas costas ou no adulto;
Andar sozinho.
5. Desenvolvimento da capacidade de agarrar os objetos
Permitindo através de manipulação (mexer em objectos variados) e de brincadeiras (brincar com os dedos do bebé) os diversos movimentos dos dedos
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6.1.2.OBJETIVOS ESPECIFICOS DA SALA DE 1 ANO
1. Formação Pessoal e Social
(Autonomia e Socialização);
Criar hábitos sociais;
Sentar à mesa;
Estar à mesa;
Comer sozinho;
Brincar com o outro;
Respeitar o outro;
Criar hábitos de higiene;
Fazer controlo dos esfíncteres;
Ir à casa de banho sozinho;
Lavar as mãos.
2. Expressões Oral
Aquisição e enriquecimento do vocabulário;
Iniciação da construção de frases.
Motora
Conhecimento do corpo, fazendo enumerações das diferentes partes de si e no outro;
Consolidação do andar e da marcha;
Que saiba transpor obstáculos em vez de contornar;
“Aprendizagem” e consolidação de corrida e de trepar.
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Plástica e Musical
Contribuir para a criança expressar-se enquanto ser individual nas diferentes atividades plásticas;
6.2. ATIVIDADES/ ESTRATÉGIAS
Os bebés e as crianças pequenas estão sempre dependentes do o humano, de se lhes falar, da atenção que lhes dá e da ternura com que recebem. Os amplos processos de aprendizagens que se realizam nesta fase da vida, só podem ser accionados no calor seguro de uma relação harmoniosa entre pais, educadoras e crianças. Por isso é muito importante:
Habituação ao o e necessidades de contato através
da
proximidade
corporal,
carícias
sempre
repetidas de olhar para ela, conversar com ela, bem como a sua integração no mundo das coisas.
Educação da audição e da atenção através de sons barulhentos (vozes, campainhas, pandeiretas, etc.) que mais tarde virão em direcções diferentes, com alturas e sequências de sons diferentes. Estimulação da própria produção de ruídos (bater palmas, sons de roca, etc.)
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Educação da visão e da atenção através de estímulos luminosos e em movimento, através de objetos com formas simples e cores nítidas (bolas, rocas, etc.), para isso é conveniente limitarmo-nos a poucos objectos que mostraremos muitas vezes. Mais tarde poderemos acrescentar outros objetos mais pequenos, bem como imagens simples.
Exercícios de movimentos bucais, sucção, lombar, mastigar (mais tarde, quando se dão alimentos sólidos) e igualmente fazer brincadeiras com sopro.
Ensinar a apalpar, mexendo em vários objetos com a mão (ao principio será conduzida).
Exercícios para a movimentação das mãos, com estimulação para agarrar, dar a mão, bater palmas, dizer adeus, bater à porta, atirar uma bola, fazer construções, chapinhar, atirar com coisas, fazer brincadeiras simples com os dedos, etc.
Educação para a movimentação do corpo, levando os movimentos espontâneos a adaptarem-se a um dado ritmo com uma pandeireta cantando; rastejar, rebolar-se, endireitar-se, pôr-se em pé, andar de mão dada.
A articulação da criança através dos exercícios de “ginástica” rítmica tem uma importância muito especial.
Preparar a capacidade de comunicação da criança chamando-a pelo seu nome próprio, dizendo-lhe palavras ternas, dizendo o
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nome das pessoas e coisas e falando-lhe incansavelmente durante todas as actividades.
Estímulo para fazer ritmos: em conjunto e para cantar sons e melodias. “Ensinar” a criança progressivamente a empregar palavras determinadas para exprimir os seus desejos, ao pedir determinado objecto, repetindo incansavelmente as palavras e tendo as reações apropriadas.
Habituar a criança a pouco e pouco a beber pelo seu copo e a comer com a colher.
Habituar a criança a ter um determinado ritmo de vida.
Fazer surgir e aprofundar estímulos emocionais, como alegria, confiança, bem estar, etc. dando à criança possibilidade de fazer experiências, exteriorizando sentimentos, deixando-a participar e aprovando os seus esforços.
Tudo o que se faça terá sempre que ser adaptado à maneira de ser da criança.
Mostrar à criança como se faz, fazê-la colaborar e estimular a sua participação e iniciativa.
Todas as capacidades adquiridas devem ser incansavelmente exercitadas e repetidas. Tudo o que queremos “ensinar” de novo deverá ser incorporado somente através de pequenos os.
Todas as “ordens” que se dão, bem como os estímulos de aprendizagem deverão ser simples, calmos mas enérgicos.
É muito importante que a criança conheça e brinque com objetos que há em todas as casas (tigelas, colheres de pau, molas de roupa, botões, papéis, etc.).
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Além disto são necessários materiais como bolas, argolas para morder, bonecos de pano laváveis, cestinhos, bolsas, livros de imagens e mais da vida de todos os dias. A creche organiza atividades adequadas ao bom
desenvolvimento da criança nesta faixa etária, das quais apresentamos alguns exemplos e as respetivas finalidades:
Canções – Memorização, linguagem, ritmo, gosto pela música, disciplina;
Lenga-lengas – Exploração dos sons e ritmos, expressão através da linguagem oral, gestual e corporal
Pintura com dedo, mãos e pés – Exploração de diferentes materiais, cores, formas e texturas, controlo da motricidade, gosto estético;
Jogos – Compreensão de regras, socialização;
Modelagem – Controlo da motricidade, capacidade de exploração;
Rasgagem e colagem – Motricidade, autonomia, iniciativa;
Histórias – Descoberta de si e do outro, linguagem verbal e não verbal, imaginação;
Fantoches – Concentração, visualização;
Brincadeira livre e orientada – Socialização autonomia, liberdade de escolha
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Exemplos de Atividades:
Histórias simples;
Lenga-lengas;
Brincar com papéis coloridos;
Colagem;
Farinha maizena;
Digitinta;
Desenho livre e com vários tipos de materiais;
Balões com cores;
Bolas de sabão;
Sacos cheios com materiais diversos;
Bolas;
Blocos grandes;
Caixas de papelão;
Brincar com caixas de cartão;
Músicas (canções de roda, mímica);
Fantoches;
Brincar com água;
Jogos de sombras;
Contato lúdico com alimentos;
Pintura com diferentes ténicas;
Celebrações relativas às agens de etapas (largar a chucha, largar a fralda, …);
Vivência das festas escolares;
Celebração dos aniversários de cada criança;
Atividades com as Famílias: Centro Social Nossa Senhora do Amparo – Mirandela
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Caderneta da criança;
Placard informativo;
Dia do Pai;
Dia da Mãe;
Outras
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Atendimento aos Pais (Segundas e Quartas das 18:00 às 18:30)
6.3. Áreas de Conteúdo Área de formação Pessoal e Social - Promover a Afetividade: - Procurar contato direto com o educador; - Ser sensível aos sentimentos dos outros ou do educador; - Ser sensível aos diferentes estados de humor das outras crianças e do educador; - Conhecer as regras da sala; - Brincar com outras crianças; . Solicitar ajuda ao educador; - Escolher sempre os mesmos amigos para brincar; - Apresentar vinculação segura; - Estimular a capacidade de Memorização: - Separar objetos pelo tamanho; - Colocar objetos em caixas e retira-os; - Advinhar objetos depois de ver apenas uma parte deles; - Observar o lugar de onde o objeto caiu para o lugar onde bateu; - Responder a estímulos; - Ter noção de permanência do objeto; Centro Social Nossa Senhora do Amparo – Mirandela
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- Tirar da cara um pano que lhe impede a visão; - Estabelecer relações de causa - efeito; - Desenvolver a Autonomia: - Ajudar quando o vestem, levantando os braços e as pernas; - Levar uma colher cheia à boca com ajuda; - Beber por um copo que segura com as duas mãos; - Comer sozinho com as mãos; - Manipular o biberão levando-o à boca ou afastando-o; - Segurar no biberão sozinho enquanto o bebe; - Manifestar preferência por determinados alimentos; - Comer comida ada; - Come alimentos sólidos; - Estender as mãos para o biberão; - Chorar quando se magoa; - Dormir a sesta e durante toda a noite; - Desenvolver a Afetividade /Relacionamento: - Ser aceite pelos outros; - Respeitar a vontade dos outros; - Ajudar as outras crianças ou o educador; - Trocar brinquedos com os outros; - Conhecer as regras da sala; - Aceitar compromissos com as outras crianças; - Ser sensível aos diferentes estados de humor das outras crianças e do educador; - Ser sensível aos sentimentos dos outros ou do educador.
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Área da Expressão e Comunicação: - Desenvolver a linguagem Oral: - Brincar com os sons que produz; - Pronunciar frequentemente sons como: “P”, “B”, “M”, “N”; - Fazer brincadeiras vocais com sons guturais articulados na garganta e gorgolejos (experimenta fazer diferentes sons); - Os soluços produzem sons semelhantes a vogais nasaladas (diferentes dos sons da fala); - Começar a balbuciar; . Reagir ao ritmo da música com movimentos do corpo ou das mãos; - Mover a cabeça para dizer “sim” ou “não” em resposta a algumas perguntas; - Ser capaz de se manter interessado durante cerca de 1 minuto a olhar gravuras se lhe disserem os nomes; - Prestar atenção à música e ao canto; - Comunicar através de enunciados verbais: - Cumprir ordens simples; - Responder a frases específicas; - Dar ou mostra coisas a pedido; - Reagir ao próprio nome; - Fazer sons e gestos em direção a objetos; - Distinguir a voz da mãe de outras vozes; - Palrar consigo e com os outros; - Emitir sons guturais que se transformam em arrulhos; - Parar de chorar quando conversam com ele; - Chorar de forma diferente consoante as suas necessidades; Centro Social Nossa Senhora do Amparo – Mirandela
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- Desenvolver da motricidade fina: - Apresentar dificuldade em realizar movimentos finos; - Agarrar objetos pequenos com o polegar e o indicador; - Usar o dedo indicador para apontar ou para tocar; - Tirar objetos de um recipiente; - Transferir objetos de uma mão para a outra; - Agarrar objetos; - Brincar com as mãos e com os dedos; - Levar um objeto à boca quando lho colocam na mão; - Mover ambos os braços em direção a um brinquedo; -
Segurar
um
objeto
colocado
na
mão
largando-o
involuntariamente; - Abanar os braços quando deitado de costas; - Desenvolver autonomia: - Reproduzir o que lhe dá mais prazer; - Reproduzir sempre os mesmos gestos; - Fazer gestos sem olhar para o adulto; - Imitar gestos de outra criança; - Imitar os gestos do adulto; - Reconhecer Diferentes Partes do Corpo: - Mover a cabeça quando é tocado na bochecha; - Sorrir ao ver a sua imagem reflectida no espelho; - Todo o corpo está implicado no movimento; - Ter independência de movimentos; - Desenvolver reflexos Orais: - Mostrar um padrão coordenado de chupar, engolir e respirar; - Começar a abrir a boca quando vê a colher; - Chuchar nos dedos ou brinquedos; Centro Social Nossa Senhora do Amparo – Mirandela
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- Abrir e fecha facilmente a boca; - Morder os objetos quando se massajam as gengivas; - Chuchar e engole; - Deixar cair um pouco de leite enquanto mama; - Mamar num ritmo próprio de “ação/pausa”; - Virar a cabeça em direção à mama ou biberão, quando lhe tocam nas bochechas ou nos lábios; - Desenvolver da motricidade global: - Atirar objetos com o objetivo de apreciar a trajectória que faz; - Reagirr de formas diferentes a variações de temperatura; - Levar objetos à boca; - Apertar um dedo introduzido na sua mão; - Segurar no biberão sozinho; - Andar com apoio; - Levantar-se e baixa-se quando está em pé apoiado num móvel; - Ficar de pé sozinho; - Agarrar-se aos móveis e coloca-se de pé; - Desenvolver da motricidade global: - ar da posição de “gatas” para a posição de sentado de lado; - Gatinhar para a frente sobre as mãos e os joelhos; - Sentar-se e manter-se sem apoio usando as mãos para brincar; - Arrastar-se para a frente sobre a barriga com a ajuda dos braços (rasteja); - Balançar o corpo para a frente e para trás na posição de gatinhar; - ar o peso sobre as pernas quando o seguram de pé;
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- Manter-se sentado inclinando-se para a frente e apoiando-se nos braços; - Brincar com os próprios pés; - Fazer movimentos de puxar e empurrar com os braços e pernas, quando deitado de barriga para baixo; - Dar pontapés quando está deitado de costas; - Sentar-se com apoio; - Deixar cair ligeiramente a cabeça para trás quando é puxado para a posição de sentado; - Segurar a cabeça, direita e firme, quando está ao colo; - Deitar-se de barriga para baixo, levanta a cabeça; - Suspenso na posição ventral sustém a cabeça; - Controlar a cabeça; - Apresentar elasticidade nos membros; - Desenvolver a capacidade de seleccionar informação: - Formar conjuntos; - Distinguir em gravuras quais os objectos mais pesados e os mais leves; - Antecipar ações; - Imitar ações que tenham acontecido com os seus pares; - Imitar os adultos; - Construir pequenas torres com blocos e depois destrói; - Realizar jogos de encaixe; - Relacionar os objetos pelo uso, tamanho, forma, cor, etc; - Estabelecer relações de causa-efeito; - Desenvolver o raciocínio cognitivo: - Indicar quando a fralda está suja ou molhada; - Chamar um adulto quando se magoa; Centro Social Nossa Senhora do Amparo – Mirandela
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- Colaborar no lavar da cara e das mãos e no vestir; - Fazer escolhas; - ar da descoberta à invenção; - Beber água pelo copo usando as duas mãos; - Controlar os impulsos; - Despir o casaco sozinho; - Descalçar meias e sapatos; - Comer sem ajuda; - Explorar progressivamente o meio; - Desenvolver a linguagem receptiva: - Começar a empregar alguns pronomes, mas dá erros de morfossintaxe (“é de mim” em vez de “é meu”); - Imitar, enquanto brinca, sons ambientais (motores, animais, etc…); - Evidenciar um aumento contínuo e gradual de vocabulário activo (de palavras das quais conhece o significado e se serve para exprimir-se; - Começar a repetir as palavras mais frequentemente ouvidas numa conversa; - Começar a preferir as palavras aos gestos para expressar o que quer e o que precisa; - Empregar, mais frequentemente, consoantes com “T”, “D” e “N”; - Algumas palavras verdadeiras já vão aparecendo nas “frases da sua linguagem própria” (ocorrem palavras da sua língua materna no meio das suas modulações verbais); - Tentar chegar aos objetos pretendidos apontando, servindo-se da voz e simultaneamente de gestos;
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- Empregar, com uma certa consistência, 5 ou mais palavras (pertencentes ao código adulto); - Desenvolver a Linguagem receptiva: - Perceber frases mais complexas (“quando chegarmos ao café vou comprar-te um gelado”); - Parecer dar atenção ao significado e à intenção de certas expressões, não se limitando às palavras e aos sons; - Revelar entendimento através de respostas apropriadas a certas palavras de acção e formas verbais, como “senta-te”, “anda cá”, “isso não”, “upa, levanta-te” e outras; - Em resposta ao que lhe perguntam aponta para várias partes do corpo e pra várias peças de vestuário apresentadas em gravuras grandes; - Lembrar-se e associa palavras novas, agrupando-as por categorias (tais como: alimentos, vestuário, animais e outras…); - Compreender perguntas simples e executa duas instruções consecutivas (com uma bola ou outro objeto, obedece a duas ordens dadas ao mesmo tempo); - Reconhecer claramente nomes de várias partes do corpo, tais como: cabelo, boca, orelhas, mãos, dentes, pés, etc.; - Reconhecer e identifica muitos objetos e gravuras que lhe tenham sido denominados (mostra que reconhece o que lhe nomearam apontando, olhando); - Revelar compreensão ao executar pedidos que lhe são formulados
(nomeadamente,
ir
buscar
a
outra
divisão
determinados objectos que lhe são familiares); - Manter-se interessado, durante 2 ou mais minutos, a olhar para gravuras desde que lhe digam o nome delas; Centro Social Nossa Senhora do Amparo – Mirandela
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- Parecer compreender o sentido psicológico (as intenções e as diferenças) da maior parte das pessoas que com ele falam (o que lhe querem transmitir); - Parecer compreender, de semana para semana, uma série de palavras novas; - Reconhecer objectos: - Ter preferência por um objeto; - Reconhecer os seus brinquedos; - Reconhecer e identificar objetos ou gravuras que lhe são apresentadas; - Saber para que servem os objetos conhecidos; - Nomear o conteúdo de uma imagem simples; - Desenvolver a Linguagem: - Compreender pedidos que lhe são formulados; - Usar o próprio nome quando se refere a si mesmo; - Ser capaz de escutar os outros; - Verbalizar com uma certa ordem os acontecimentos; - Expressar o seu pensamento; - Produzir o som de um animal; - Reagir a rimas e lenga-lengas; - Explorar a motricidade fina: - Segurar dois ou três objetos na mesma mão; - Apontar com o dedo indicador; - Desfolhar uma página de cada vez; - Gostar de brincar com pastas de modelar; - Segurar no lápis só com o polegar e o indicador; - Segurar no lápis com a mão toda; - Teer independência da mão e do punho em relação ao braço; Centro Social Nossa Senhora do Amparo – Mirandela
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- Apresentar dificuldade em realizar movimentos finos; - Construir torres de 5 a 6 blocos; - Começar a usar os dedos para manipular e empilhar objetos; - Colocar intencionalmente objectos numa caixa; - Fazer movimentos finos dos dedos quando brinca com brinquedos; - Quando brinca com brinquedos vira o braço de modo a que a palma da mão fique voltada para cima; - Empurrar uma bola para a frente; - Desenvolver e produzir atitudes: - Reproduzir sempre os mesmos gestos; - Fazer gestos sem olhar para o adulto; - Imitar gestos de outra criança; - Imitar os gestos do adulto; - Tomar consciência das partes do corpo: - Reconhecer a própria imagem reflectida no espelho; - Revelar independência dos movimentos dos dedos; - Todo o corpo está implicado no movimento; - Ter independência de movimentos; - Desenvolver expressão Oral /Motor: - Começar a usar a língua para limpar os lábios; - Deixar cair uma quantidade mínima de comida e de saliva quando mastiga; - Fechar os lábios quando engole líquidos e semi-sólidos; - Dar uma dentada controlada, abrindo e fechando a boca adequadamente quando come uma bolacha; - Usar um movimento ativo dos lábios quando mastiga; - Raramente se baba; Centro Social Nossa Senhora do Amparo – Mirandela
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- Mostrar um bom controlo a beber líquidos, verificando-se uma pequena perda; - Desenvolver o esquema corporal: - Atirar objetos com o objetivo de apreciar a trajectória que faz; - Reagir de forma diferente a variações de temperatura; - Levar objetos à boca; - Pontapeiar bolas; - Correr; - Preferir empurrar o carro do que sentar-se nele; - Controlar paragens e mudanças de direção quando caminha; - Acelerar progressivamente o o; - Andar para os lados e para trás; - Empurrar e puxar brinquedos enquanto anda; - Subir para uma cadeira de adulto, virar-se e sentar-se; - Subir escadas; - Inclinar-se para apanhar objetos sem perder o equilíbrio; - Levantar-se do chão sem ajuda; - Atirar a bola quando está de pé ou sentado; - Dar alguns os sem ajuda; - Coordenar os movimentos; - Caminhar com os pés afastados, usando os braços para se equilibrar.
Área do conhecimento do mundo - Desenvolver da motricidade fina: - Apresentar dificuldade em realizar movimentos finos; - Agarrar objetos pequenos com o polegar e o indicador; Centro Social Nossa Senhora do Amparo – Mirandela
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- Usar o dedo indicador para apontar ou para tocar; - Tirar objetos de um recipiente; - Transferir objetos de uma mão para a outra; - Agarrar objetos; - Levar um objeto à boca quando lho colocam na mão; - Mover ambos os braços em direção a um brinquedo; -
Segurar
um
objeto
colocado
na
mão
largando-o
involuntariamente; - Abanar os braços quando deitado de costas; - Desenvolver autonomia: - Reproduzir o que lhe dá mais prazer; - Reproduzir sempre os mesmos gestos; - Fazer gestos sem olhar para o adulto; - Imitar gestos de outra criança; - Imitar os gestos do adulto;
- Reconhecer Diferentes Partes do Corpo; - Mover a cabeça quando é tocado na bochecha; - Sorrir ao ver a sua imagem refletida no espelho; - Todo o corpo está implicado no movimento; - Ter independência de movimentos.
7.RECURSOS
Materiais;
Humanos;
Parcerias com a comunidade e instituições.
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8. AVALIAÇÃO Este projeto estará em constante avaliação e deverá ser reajustado
sempre
que
necessário,
tendo
em
conta
as
necessidades das crianças. Avaliação Direta dos comportamentos das crianças; Participação
e
entusiasmo
das
crianças
nas
atividades/experiências; Informação diária aos pais; A avaliação é contínua e tem três momentos: inicial, junto dos educadores, pais, crianças e comunidade. Aqui também é feita a recolha de dados estatísticos junto do centro; A avaliação intermédia, constitui o centro da implementação do projeto. Será realizada com todos os intervenientes do projeto. Elaboram-se: (ficha de acolhimento inicial, o perfil de desenvolvimento, o plano individual, relatórios dos planos individuais, relatórios das atividades, reuniões mensais das Educadoras, etc.); A avaliação final do projecto curricular inclui, todos os intervenientes do projeto e da qual resulta um documento escrito.
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9. CONCLUSÃO . A criança surge olhada no seu contexto sócio-familiar, valorizada nas suas emoções, nos seus conceitos, nas suas expressões, nas suas questões, na maneira de entender o mundo das pessoas, dos acontecimentos, dos valores e das coisas. O olhar positivo que a envolve dá-lhe oportunidade para revelar as suas capacidades próprias de conhecer, de se responsabilizar, de colaborar, de acreditar em si e nos outros, condições fundamentais para se sentir desafiada para novas experiências. Os pais aparecem acolhidos na sua dupla função, uma a de ajudarem a conhecer quem são os filhos, outra a de colaborarem com quem tem um papel específico na sua educação. O educador de infância como profissional de educação, de formação e intervenção específicas, é reconhecido o seu trabalho junto da família e da comunidade, projectando-se a sua acção educativa no desenvolvimento global e harmonioso da criança. O educador de infância deixa transparecer a sua função junto da família, numa abertura ao reconhecimento de direitos e deveres recíprocos na acção de educar a criança para a vida em sociedade
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